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Durante uma voo nosso corpo pode sofrer algumas alterações dada a mudança de pressão, altitude e temperatura. Nesse cenário, temos como fato mais observado pelos passageiros o tapar do ouvido que ocorre quando a tuba auditiva tem dificuldades para equilibrar a pressão interna, causando no tímpano uma sensação de abafo. A probabilidade aumenta nos momentos de decolagem e pouso, já que a variação de pressão é maior.

Outra mudança, desta vez facilmente vista a olho nú, é o cabelo elétrico. Tal fato se dá por conta do cabelo ser um material isolante, ou seja, tem facilidade para perder elétrons e ficar carregado positivamente conforme os fios se tocam.  Em condições normais a umidade auxilia na descarga de eletricidade, no entanto na cabine há a despressurização e o ar condicionado que promovem um ambiente mais seco. Já que cargas diferentes se aproximam e iguais se repelem, um fio acaba se distanciando do outro dando a impressão de cabelo arrepiado.

Há ainda um grande número de passageiros que constatam um ressecamento na pele, decorrente de uma troca constante de umidade que a epiderme, camada mais superficial da pele, realiza com o ambiente. Nesse cenário, a água da epiderme evapora rapidamente, uma vez que o clima é mais seco dentro da cabine do avião.

Alguns ainda relatam sentir menos gosto quando estão voando, o que pode ser explicado pela modificação sofrida nas papilas gustativas da língua e no olfato por conta da baixa umidade e a pressão. Além disso, esse último fato faz com que algumas companhias aéreas visem por servir uma refeição mais temperada que o de costume, o que juntamente com a mudança de pressão aumenta consideravelmente a probabilidade de flatulências.

Se você já viajou e observou alguma dessas alterações corporais saiba que é completamente natural e explicado cientificamente. Paralelamente a isso, caso você ainda não tenha vivido a experiência de estar em um avião, agora já pode ir se preparando para ver como o nosso organismo é capaz de se adaptar.

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