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Depois de embarcar em um avião, muitos passageiros ingerem remédios para lidar com os incômodos de uma viagem longa e com o medo de voar. Alguns, usam medicamentos para dormir, enquanto outros usam para diminuir a ansiedade, o enjoo e outros desconfortos

Porém, o problema é que muitos medicamentos são sem prescrição ou orientação médica. Considerando-se que 70% dos brasileiros se automedicam no cotidiano, pode-se supor que isso é frequente nessas situações.

automedicação durante o voo, porém, tem o potencial de trazer sérias consequências que devem ser conhecidas. A seguir, veja quais podem ser os efeitos e malefícios

Confusão mental

Ao tomar medicamentos para dormir durante o voo, é bastante comum que o efeito seja intenso a ponto de causar dificuldade de atenção e até mesmo confusão mental ao despertar. Não é incomum ver pessoas que acordam sem saber onde estão, o que pode gerar problemas de segurança se a pessoa se mostrar agressiva.

Mesmo depois de descer da aeronave, podem ocorrer tonturas leves e falta de coordenação motora, o que prejudica os movimentos.

Interação medicamentosa

Com a automedicação durante o voo, também há o risco de o passageiro sofrer com a interação medicamentosa. Quem usa algum tipo de remédio — como os para doenças crônicas — está sujeito a esse risco, que pode ter graus diversos de intensidade.

Em algumas situações, a interação apenas corta o efeito de um ou de todos os remédios, levando ao recomeço do tratamento. Porém, alguns casos mais sérios levam a reações alérgicas ou mesmo que causem algum tipo de atuação imprevista do organismo, como prejuízo no funcionamento dos órgãos.

Sensação de mal-estar e desmaios

Muita gente toma remédios durante uma viagem de avião com a intenção de sentir alívio e bem estar, ainda mais durante turbulências. Porém, ao se automedicar há grandes chances de o efeito ser exatamente o contrário. Dores de cabeça, náuseas, problemas gástricos e intestinais são apenas alguns efeitos colaterais.

Com isso, em vez de a viagem ser tranquila e agradável, ela é permeada por uma sensação contínua de mal-estar, o que leva a vômitos, desmaios e até a necessidade de atenção médica.

Sensação de mal-estar e desmaios

Ao se automedicar sem ser capacitado para isso, o passageiro não tem como saber quais serão os efeitos dos componentes em seu organismo. Com o acréscimo de condições como a pressão do ar diferente, a automedicação durante o voo pode colocar a saúde em risco grave.

Casos mais graves podem levar à insuficiência respiratória, queda ou elevação brusca de pressão, arritmia cardíaca e até mesmo acidente vascular cerebral.

Dependendo da dose e da interação entre elementos, um dos resultados possíveis é o estado de coma e, sem o devido auxílio, a morte.

automedicação durante o voo tem a chance de causar desde leves incômodos até problemas graves de saúde, Por isso, é fundamental ter o apoio profissional antes de ingerir qualquer medicamento.

Tem medo de avião e, por isso, recorre a medicamentos? Então consulte-se com nossas psicólogas e psiquiatra e veja como encarar esse quadro adequadamente, sem precisar de auxílio de remédios!

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